12 de outubro de 2010

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Consideração sobre coisas relevantes, ou não?
Essa coisa toda de estilos, às vezes fico pensando. Não é tão profundo quanto parece, e sei pela minha vida que por mais que você seja a pessoa mais mal-vestida do mundo, isso ainda não tem importância e a relevância que muita gente dá, na verdade é completamente irrelevante perto de muitas outras coisas.

O que considero a parte importante disso é a que te faz sentir bem, aumentar o ego e te deixar feliz se você consegue brincar um pouco com seu visual, se começa a ficar chato e viciado então é hora de parar e repensar.

A razão pela qual eu curto os estilos japoneses, e vamos colocar assim a moda de rua japonesa em geral é a liberdade que ela tem, ela não se leva muito à sério e está em constante mutação. Se é criado algum rótulo, logo ele se desfaz e vira alguma outra coisa diferente e criativa, e ponto, sem grandes discussões se está certo ou errado, se é apropriado, não, apenas é.

É isso que inspirou e me fez ver a moda com uma perspectiva completamente diferente da que eu tinha antes, vivendo diariamente com um povo que não se importa realmente com regras formatadinhas de moda (e não estou falando dos moderninhos de Tokyo, mas o tio de 60 anos da esquina). Como já fiz com a Kitty e Kao (e todo o resto do pessoal) por exemplo, jogar uma Zipper, uma Kera e uma Egg na mesa e pegar elementos de todas elas, dicas de maquiagem, penteados, cabelos, combinações, acessórios, isso só enriquece o repertório, não o contrário. Visual Kei? Eles são os que melhor conseguem combinar estampas e cores mais neutras, porque não dar uma olhada também?

E fora a isso? É proibido ver a moda ocidental? Se você está usando proibido então já saiu completamente do que faz a moda tão legal, principalmente a japonesa. Sempre vejo qualquer programa de dicas de maquiagem ocidental quando passa na tv, desfiles e dicas para as brasileiras, porque afinal estamos no Brasil, e muitas vezes os profissionais daqui conseguem adaptar melhor os aspectos de moda ao nosso tipo de corpo, ao nosso tipo de pele, de cabelo, e juntando isso a técnicas orientais possivelmente você consegue uma adaptação muito melhor do que apenas vendo coisas de lá.

Considerando tudo isso e mais um interesse constante na moda de rua de qualquer lugar, principalmente a nossa, eu concluo dizendo que me recuso a sair de uma moda tão cheia de regras quanto à tradicional brasileira para entrar em regras de uma oriental, se for assim prefiro me definir como nada.

Apenas um pequeno desabafo e reflexão sobre o assunto.

2 comentários:

Anónimo disse...

Acho justo :)

Cláudia disse...

Brigada Lullie :))